Caso você esteja apresentando sintoma de dores no corpo todo durante longos períodos, com sensibilidade alterada nos músculos, tendões e em outros tecidos moles, poderá estar relacionado a fibromialgia. Junto com a dor, a fibromialgia também causa fadiga, distúrbios do sono, dor de cabeça, depressão e ansiedade.
Dor generalizada: a dor associada à fibromialgia é constantemente descrita como uma dor presente em diversas partes do corpo e que duram pelo menos três meses.
Fadiga: pessoas portadores dessa síndrome frequentemente acordam já se sentindo cansadas, mesmo que tenham dormido por muitas horas. O sono também é constantemente interrompido por causa da dor e muitos pacientes apresentam outros problemas relativos ao sono, a exemplo: apneia, insônia e síndrome das pernas inquietas.
Dificuldades cognitivas : para os portadores de fibromialgia, é mais difícil se concentrar, prestar atenção e focar em atividades que demandem esforço mental.
Dor de cabeça recorrente ou enxaqueca clássica, dor pélvica e dor abdominal sem causa identificada (Síndrome do intestino irritável).
Problemas de memória e concentração.
Dormência e formigamento nas mãos e nos pés.
Redução na capacidade de exercício.
Palpitações.
Dor difusa por todo o corpo
Cansaço extremo, mesmo após noites de sono
Distúrbios do sono (insônia, sono não reparador)
Dificuldade de concentração e memória (“fibrofog”)
Dores de cabeça, dor pélvica ou abdominal sem causa clara
Dormência/formigamento nas mãos e pés
Síndrome do intestino irritável
Palpitações e intolerância ao exercício físico
Técnicas de terapia manual para alívio da dor muscular
Exercícios leves para ganho de mobilidade e redução da rigidez
Reeducação postural para reduzir sobrecargas articulares
Estratégias para manejo da fadiga e melhora da qualidade de vida
Acompanhamento multiprofissional integrado
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Apesar de causar sintomas semelhantes aos de doenças autoimunes, a fibromialgia não é considerada uma doença autoimune, pois não provoca inflamação ou dano direto aos tecidos. Trata-se de uma síndrome de amplificação da dor, com origem no sistema nervoso central.
Atualmente, a fibromialgia não tem cura definitiva, mas os sintomas podem ser significativamente controlados com tratamento multiprofissional, incluindo fisioterapia, exercícios, ajustes na rotina e suporte psicológico.
Ela é mais comum em mulheres entre 30 e 60 anos, mas também pode afetar homens, adolescentes e idosos. Fatores como estresse, traumas físicos/emocionais e histórico familiar podem aumentar o risco.
O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas relatados pelo paciente e na exclusão de outras doenças. Exames laboratoriais geralmente são normais, mas ajudam a descartar outras condições reumatológicas.
Muitos pacientes enfrentam dificuldades para trabalhar ou realizar tarefas diárias, especialmente em momentos de crise. Em alguns casos, o paciente pode ser considerado Pessoa com Deficiência (PCD), dependendo da gravidade dos sintomas e do impacto funcional.
A dor da fibromialgia é intensa porque o cérebro e a medula espinhal processam os sinais de dor de forma amplificada, mesmo sem uma lesão evidente nos músculos ou articulações. Esse fenômeno é conhecido como sensibilização central — o sistema nervoso “aprende” a sentir dor com mais facilidade e intensidade, mesmo diante de estímulos leves.
Além disso, há alterações em neurotransmissores como serotonina e substância P, que regulam a dor e o humor, o que contribui para a sensação de dor constante e difusa.